Doutor Artur Águedo de Oliveira (1894-1978)
Filho de Dr. Abílio Elísio de Oliveira e de D. Júlia Amélia Águedo de Oliveira, naturais de Moncorvo.
N.1894 / F.1978
Consciente da importância do valor dos Livros e da Leitura, Águeda de Oliveira acalentou este sonho durante muitos anos. Nesta linha, esta Instituição foi criada adaptando os princípios básicos de matriz estadonovista. Citando as suas próprias palavras: «Uma instituição que surge para a vida social, é sempre qualquer coisa de abstrato e ideal ... porém ... a doutrina vai iluminar a experiência, mas experiência conferirá a doutrina». ln Discursos na Emissora Nacional, Lisboa, 1935, Biblioteca Nacional de Lisboa, R. 127169, S.C 14795.
Conforme consta do Arquivo Histórico da Universidade de Coimbra, o percurso académico do aluno Artur Águedo de Oliveira foi revelador de um jovem estudante, regularmente assíduo, desenvolvendo uma carreira persistente e consciente em ordem aos seus propósitos ideológico Assim se descreve.
Habilitações Académicas:
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra.
Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra.
1911 – Terminou no Liceu Passos Manuel o Curso Complementar do Liceu.
1912/13 – Matriculou-se em Direito na Universidade de Coimbra.
1914 – Terminou o 1º Ano de Direito na Universidade de Coimbra.
1917 – Terminou o Bacharelato em Direito na Universidade de Coimbra
1923 – Tomou capelo em 1923 – Doutorou-se na mesma Faculdade de Direito, sendo a sua tese arguida pelo professor de Finanças António de Oliveira Salazar. Título da tese: «O imposto de rendimento na teoria e na prática». Classificação: Bom, 1 7 valores.
Nota: em 1925 – Teve banca de Advogado em Lisboa, na Rua Nova do Almada, nº 36, 1º Esq. telefone 2541.
Desenvolvendo uma "neutralidade colaborante" com o regime do Estado Novo, Águedo de Oliveira subiu as seguintes etapas da política e do poder:
1930 – Vice Presidente do Tribunal de Contas (28 de outubro de 1930).
1931 – Subsecretário de Estado das Finanças (10 de fevereiro de 1931 até 23 de outubro de 1934).
1935 – Deputado à Assembleia Nacional pelo Círculo de Bragança (da 1ª à IXª Legislatura, até 1969).
1948 – Presidente do Tribunal de Contas (18 de novembro de 1948).
Terminou o cargo em 30 de abril de 1964.
1950 – Ministro das Finanças (8 de agosto de 1950)
Terminou o cargo em 7 de junho de 1955.
1957 – Deputado à Assembleia Nacional pelo Círculo de Angola.
O perfil de Artur Águedo de Oliveira, como político, figura notável de estadista português, até 1978, bibliófilo, orador, particularmente erudito no domínio das Artes e cultura transmontana.
ARTUR ÁGUEDO DE OLIVEIRA REPRESENTOU PORTUGAL NAS CHEFIAS DE INSTITUIÇÕES DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA INTEGRADAS NO INTOSAI (lnternational Organisation of Supreme Audit Institutions):
1956 – Bruxelas
1959 – Rio de Janeiro
1962 – Viena de Áustria